Ao todo, 30 auditores do ministério vão atuar nos frigoríficos sob suspeita. Eles vão checar as condições sanitárias de todo o processo industrial, desde o abate do gado. O ministro da Agricultura e Pecuária, Blairo Maggi, disse que a previsão é de que as inspeções se mantenham por, pelo menos, três semanas e que os resultados serão divulgados periodicamente.
Maggi afirmou que, para tranquilizar o mercado internacional, as 21 unidades estão proibidas de exportar. “Estamos reafirmando que não há problemas. Nós atestamos a qualidade de nossos produtos”, garantiu o ministro, que acompanhará hoje uma das inspeções no Paraná.
Como resultado da Operação Carne Fraca, o ministério também exonerou os superintendentes federais de agricultura no Paraná, Gil Bueno de Magalhães, e em Goiás, Júlio César Carneiro. Blairo Maggi disse que os substitutos serão escolhidos entre pessoas que não participavam no dia a dia das superintendências para atuar de uma forma “neutra”. “Justamente para observar os processos e analisar, inclusive, se há brigas políticas”, afirmou.
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