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30 de outubro de 2016

PREFEITOS ELEITOS TERÃO DE LIDAR COM A FALTA DE RECURSOS NOS MUNICÍPIOS

Eleitores de 57 cidades, das quais 18 são capitais, vão às urnas neste domingo (30/10) para o segundo turno das eleições municipais, concluindo o pleito iniciado em 2 de outubro.

Daqui a pouco mais de dois meses, prefeitos de 5.568 municípios tomarão posse para um novo mandato ou para a reeleição, confrontados com um cenário desolador: como administrar cidades sem dinheiro para investir e, em alguns casos, sem recursos sequer para pagar os salários do funcionalismo. O problema se estende para o país inteiro, mas ganha contornos de dramaticidade nas capitais. Dados levantados pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP) mostram que as dívidas dessas cidades somam R$ 63 bilhões.

Apenas a cidade de São Paulo, que passará a ser comandada pelo tucano João Doria, deve R$ 29 bilhões. Em junho, animado com o acordo que o governo federal fechou com os estados, o presidente da FNP, o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, veio a Brasília para um périplo institucional. Tomou muito café, conversou com muita gente, mas, de concreto, não conseguiu nada.

“Ser eleito prefeito, no atual momento em que o país atravessa, significa poucas razões para comemorar”, resumiu o diretor de Documentação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), Antonio Augusto de Queiroz. Os problemas são de natureza física e, digamos, jurídica. “Primeiro que muitos destes prefeitos foram eleitos extremamente endividados, por causa das novas regras de financiamento eleitoral. E, segundo, assumirão cidades com situação pré-falimentar”, completou Queiroz.










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