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30 de outubro de 2012

FAMÍLIA DENUNCIA MÉDICO WALDEMAR ARAÚJO APÓS MORTE DE BEBÊ EM CAICÓ

A criança
No último dia 27 de outubro de 2012, as 3 horas da madrugada, deu entrada no Hospital do Seridó, a paciente Carla Simone dos Santos, em trabalho de parto, sendo submetida a exame de toque, pela parteira, através do qual ficou constatado que a mesma se encontrava com um centímetro (1 cm) de dilatação.

Após 8 horas da entrada no referido hospital a paciente foi submetida a outro exame de toque, realizado pela parteira, no qual ficou constatado que a mesma ainda se encontrava com um centímetro de dilatação. Dessa forma, conclui-se que após 8 horas de internação a paciente não tinha aumentado a dilatação.

Às 13 horas do dia seguinte, a paciente começou a passar mal, chegando a desmaiar, ficando desacordada. Nesse momento, o médico e ex-vereador, Waldemar Araújo, que ia fazer o parto se recusou a prestar socorro a mesma.

As 14 horas e 30 minutos o quadro da paciente se agravou. Os familiares e esposo da paciente começaram a implorar que Waldemar prestasse socorro a Carla Simone.

Nesse instante, O esposo da paciente perguntou se o médico iria deixar a filha e a mulher morrerem e o mesmo respondeu com a seguinte afirmação: “ Ela pode morrer, até eu vou morrer um dia”.

Pouco tempo depois, às 15 horas, o médico leva Carla desacordada para sala de parto normal, pois durante todo esse período o médico se recusava a fazer o parto cesáreo. e ainda ordena ao policial de plantão para retirar todos os familiares da paciente do interior do hospital e manda uma enfermeira dizer que estava tudo bem, que Carla Simone já se encontrava com 8 centímetros de dilatação e que naquele exato momento a criança já estaria nascendo.

Porém, outros profissionais que examinaram a paciente posteriormente afirmam que não acreditam que a mesma estivesse, no momento do parto, com a dilatação necessária, pois, a mesma apresentava traços de quem teria sido vítima de um parto forçado. Alguns desses profissionais chegaram a demonstrar repúdio e até se emocionar com a violência sofrida pela mãe e a criança.

Após 3 horas de ser levada para sala de parto, às 18 horas, a criança finalmente nasceu. No momento em que a criança estava nascendo percebeu-se que a mesma se encontrava asfixiada em razão de que o cordão umbilical havia laçado seu pescoço, levando-a a ter uma momentânea parada respiratória após o parto.

Assim, o nascimento ainda não representava o fim da angustia daquela mãe e sua filha, pois, ambas foram levadas para Currais Novos. A criança estava em estado bastante grave, em decorrência do parto forçado, pois a mesma sofreu machucados, formando coágulos na sua cabeça.

Infelizmente, a criança não conseguiu resistir, veio a óbito. A violência do parto pode, também, ser constatada pelas imagens da barriga da paciente, que ficou com vários hematomas em razão da pressão que foi feita sobre seu ventre. Em Caicó, a família registrou um BO na delegacia de Polícia Cívil contra o Médico Waldemar Araújo, que também foi denunciado em vários programas jornalístico de emissoras de rádio de Caicó. Procurado pela imprensa Waldemar não quis se pronunciar sobre as acusações.

Com informações do prof. Thiago Costa
Mãe mostra manchas sobre a barriga

Waldemar o médico que está sendo acusado

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