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27 de março de 2012

ADVOGADO ACUSADO DE PARTICIPAR DA QUADRILHA QUE ENCOMENDOU A MORTE DO JORNALISTA F.GOMES É TRANSFERIDO PARA NATAL

Advogado foi transferido para Natal ontem à tarde

Preso desde a manhã do sábado passado em Caicó, o advogado Rivaldo Dantas de Farias, foi transferido ontem para a sede do Quartel do Comando Geral da Polícia Militar, em Natal. Ele é acusado de participar da quadrilha que encomendou o assassinato do radialista F. Gomes, em 2010. Rivaldo Dantas foi recolhido de forma preventiva, em decorrência de um mandado de prisão expedido pelo juiz criminal da Comarca de Caicó, Luiz Cândido de Andrade Villaça.

De acordo com informações do Sargento Paiva, que conduziu a transferência do suspeito, Rivaldo foi trazido de Caicó para a capital pois naquela cidade não existem celas consideradas de "Estado Maior", nas quais os advogados suspeitos de crimes devem ser obrigatoriamente custodiados.

Ao chegar no Quartel do Comando Geral, escoltado por soldados do Grupo Tático Operacional do 6º Batalhão da Polícia Militar, Rivaldo recebeu o encaminhamento para realizar o exame de corpo de delito no Itep. Ele entrou e saiu do prédio sem falar com a imprensa. Sua permanência no Instituto não demorou mais que vinte minutos .

Dentro da viatura da PM, para retornar ao Quartel, Rivaldo Dantas escondeu o rosto dos fotógrafos com uma Bíblia Sagrada. Conforme declarações do sargento Paiva, o advogado passou a maior parte do traslado entre Caicó e Natal em silêncio.

O mandado de prisão preventiva de Rivaldo Dantas de Farias foi solicitado pela delegada titular da Divisão Especializada no Combate ao Crime Organizado (Deicor), Sheila Freitas, e aceito pelo Ministério Público Estadual.

A delegada teria encontrado indícios da participação de Rivaldo Dantas na morte do jornalista durante investigações realizadas recentemente. Rivaldo Dantas atuou como advogado de João Francisco dos Santos, conhecido como Dão, até ser preso no sábado passado.

João Francisco, o Dão, assumiu a culpa pela morte do radialista no dia 18 de outubro 2010. Seu então advogado foi preso pela Polícia Militar de Caicó e encaminhado à Delegacia Regional do Seridó, antes de ser conduzido para o Quartel Geral da Polícia Militar.

Com informações de Ricardo Araújo - repórter

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